quinta-feira, 26 de abril de 2012

Tipos de software


Uma definição clássica de software é:

Software é uma sentença escrita em uma linguagem computável, para a qual existe uma máquina (computável) capaz de interpretá-la. A sentença (o software) é composta por uma seqüência de instruções (comandos) e declarações de dados, armazenável em meio digital. Ao interpretar o software, a máquina computável é direcionada à realização de tarefas especificamente planejadas, para as quais o software foi projetado.

Ao examinarmos mais detalhadamente os elementos constituintes do software, aquele que normalmente se sobressai é a seqüência de instruções que compõe o software. Mas à medida em que o software cresce em tamanho e complexidade, o elemento dado (e a informação e o conhecimento que dele provém) adquire cada vez mais importância.

Verificaremos a seguir os tipos de softwares utilizados para automação de bibliotecas:

Software Livre ou Open Source 

O código fonte do software é distribuído e os termos de licença permitem que o software seja modificado e redistribuído com as mesmas liberdades do software original. Essa abertura e liberdades previnem a comercialização proprietária. Programas que usarem o código fonte livre deverão sujeitar-se aos termos originais da licença aberta. Exemplos deste tipo de software são o BibLivre, o Gnuteca, o OpenBiblio, o PHL, o PMB, etc.

Software Livre Comercial

A engenharia do software usada por um software livre não exclui a possibilidade de que este venha usado comercialmente. Software livre pode, também, ser distribuído mediante pagamento. Entretanto, essa prática perde muito de seu efeito pelo fato de que, a princípio, qualquer um pode distribuir um software livre também gratuitamente. Esta categoria inclui modelos de negócios em software livre que são baseados em serviços de valor agregado, como empacotamento e venda de diversos softwares livres integrados (distribuições Linux) e outros que geram receita com serviços complementares à esta atividade, como venda de hardware específico, serviços e customização de software. 

Software Proprietário/Comercial

Um software proprietário/comercial é distribuído sem seu código fonte. É normalmente comercializado sob termos de uma licença de uso. Essa licença define uma série de termos os quais o usuário deve respeitarpara estar habilitado a usar o software. Dentre os softwares para automação de bibliotecas nessa categoria, podemos citar (dentre muitos), dois que são muito utilizados nas bibliotecas universitárias, o Pergamum e o Aleph.
Porque o código fonte não está acessível, é tecnicamente impossível modificar o software.  É o que podemos evidenciar também no sistema operacional Windows e o Winzip. Estas categorias de software refletem grupos ideais de divisão. Na realidade, porém, nem sempre podemos dividir os softwares exatamente desta forma. Existem diversos métodos de distribuição epossibilidades de acesso ao código fonte. Por exemplo, é possível existir um software que permita ser usado gratuitamente, mas peça em troca uma doação voluntária. Softwares shareware podem ser usados por algum tempo gratuitamente e depois devem ser licenciados. Até mesmo nocaso de softwares proprietários o código fonte pode estar “acessível”.A iniciativa “Shared Source” da Microsoft é um exemplo. A Microsoft permite que clientes, parceiros e governos tenham acesso ao fonte de seus produtos. Isso porém, sem poder modificá-los e redistribuí-los. Não esqueçamos, entretanto, que a única categoria que permite acesso às liberdades defendidas pela Free Software Foundation e pela Open Souce Initiative (www.opensource.org) é aquela do Software Livre ou Open Source. 

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