Uma definição clássica de software é:
Software é uma sentença escrita em uma linguagem
computável, para a qual existe uma máquina (computável) capaz de interpretá-la.
A sentença (o software) é composta por uma seqüência de instruções (comandos) e
declarações de dados, armazenável em meio digital. Ao interpretar o software, a
máquina computável é direcionada à realização de tarefas especificamente
planejadas, para as quais o software foi projetado.
Ao examinarmos mais detalhadamente os
elementos constituintes do software, aquele que normalmente se sobressai é
a seqüência de instruções que compõe o software. Mas à medida em que
o software cresce em tamanho e complexidade, o elemento dado (e a
informação e o conhecimento que dele provém) adquire cada vez mais
importância.
Verificaremos a seguir os tipos de
softwares utilizados para automação de bibliotecas:
Software Livre ou Open Source
O código fonte do
software é distribuído e os termos de licença permitem que o software seja
modificado e redistribuído com as mesmas liberdades do software original. Essa
abertura e liberdades previnem a comercialização proprietária. Programas que
usarem o código fonte livre deverão sujeitar-se aos termos originais da licença
aberta. Exemplos deste tipo de software são o BibLivre, o Gnuteca, o OpenBiblio, o PHL, o PMB, etc.
Software Livre Comercial
A engenharia do
software usada por um software livre não exclui a possibilidade de que este
venha usado comercialmente. Software livre pode, também, ser distribuído mediante
pagamento. Entretanto, essa prática perde muito de seu efeito pelo fato de que, a princípio, qualquer um pode
distribuir um software livre também
gratuitamente. Esta categoria inclui modelos de negócios em software livre que são baseados em serviços de
valor agregado, como empacotamento e
venda de diversos softwares livres integrados (distribuições Linux) e outros que geram receita com serviços complementares à esta atividade, como venda de
hardware específico, serviços e
customização de software.
Software Proprietário/Comercial
Um software
proprietário/comercial é distribuído sem seu código fonte. É normalmente
comercializado sob termos de uma licença de uso. Essa licença define uma série
de termos os quais o usuário deve respeitarpara estar habilitado a usar o
software. Dentre os softwares para automação de bibliotecas nessa categoria, podemos citar (dentre muitos), dois que são muito utilizados nas bibliotecas universitárias, o Pergamum e o Aleph.
Porque o código fonte não está acessível, é tecnicamente impossível
modificar o software. É o que podemos evidenciar também no sistema operacional Windows e o Winzip. Estas categorias de software refletem grupos ideais de divisão. Na realidade,
porém, nem sempre podemos dividir os softwares exatamente desta forma. Existem
diversos métodos de distribuição epossibilidades de acesso ao código fonte. Por
exemplo, é possível existir um software que permita ser usado gratuitamente, mas
peça em troca uma doação voluntária. Softwares shareware podem ser usados por algum
tempo gratuitamente e depois devem ser licenciados. Até mesmo nocaso de
softwares proprietários o código fonte pode estar “acessível”.A iniciativa
“Shared Source” da Microsoft é um exemplo. A Microsoft permite que clientes, parceiros e governos tenham
acesso ao fonte de seus produtos. Isso porém, sem poder
modificá-los e redistribuí-los. Não
esqueçamos, entretanto, que a única categoria que permite acesso às liberdades defendidas pela Free Software Foundation e
pela Open Souce Initiative (www.opensource.org)
é aquela do Software Livre ou Open Source.
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